segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Quando montar a Árvore de Natal e o Presépio?


"Após as I Vésperas do I Domingo do Advento é a hora de montar a árvore de Natal, colocar a guirlanda na porta, armar o presépio, e mudar o capacho da frente de casa por um tapete com decoração natalina." (Rafael Vitola Brodbeck).

A árvore não deve ser montada toda de uma vez: o ideal é acrescentar enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do Advento, que é, para nós católicos, tempo de preparação.

“Durante o Natal, no Hemisfério Norte, todas as árvores perdem as folhas, com exceção do pinheiro. Por isso, a árvore se tornou símbolo da vida, celebrada no Natal com o nascimento do menino Jesus.”

A preparação da árvore deve ser intensificada durante a última semana que antecede o Natal. “Até 16 de dezembro, tudo ainda é muito sóbrio, mesmo nas leituras feitas nas Missas do advento. É só a partir do dia 17 de dezembro que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento, portanto, de intensificar a decoração da árvore.”

A montagem do presépio, também tradicional em tempos de Natal, deve seguir a mesma linha da preparação da árvore de natal. “Aos poucos, pode-se começar a montar a gruta, colocar os animais e os pastores, mas a Virgem Maria, São José e o menino Jesus devem fazer parte do presépio apenas mais próximo da noite do Natal.”

O presépio, enquanto “encenação”, foi uma invenção de São Francisco de Assis para lembrar a simplicidade e as dificuldades enfrentadas pela Virgem Maria e São José no nascimento de Jesus. A orientação para quem pretende seguir a tradição católica é não sofisticar os presépios com luzes e enfeites.

“Costumamos dizer sempre também que é muito importante envolver as crianças na montagem dos presépios, e o ideal seria que eles fossem feitos nas próprias casas, pelas crianças, para que eles percebam o real sentido do natal.”

Hora de desmontar

Tradicionalmente, o dia de desmontar a árvore de Natal, o presépio e toda a decoração natalina é 6 de janeiro, o Dia de Reis. “É nesse dia que três magos, pessoas sábias, encontram o menino Jesus e ele é então revelado a todas as nações.”

Advento

Um dos grandes símbolos do Natal para a Igreja é a coroa do Advento. Formada com ramos verdes e em formato de círculo, a coroa simboliza a unidade e a perfeição, sem começo e sem fim. “A coroa representa o nascimento do rei. Em cada um dos quatro Domingos do Advento uma vela é acesa. Com a proximidade do nascimento de Jesus, a luz se torna mais intensa, e é o Natal enquanto festa da luz que celebramos.”

Fonte:  http:// www.salvemaliturgia.com/2012/11/quando-montar-arvore-de-natal-e-o.html?m=1

domingo, 2 de novembro de 2014

As Congregações Marianas e a Igreja

As Congregações possuem um grande número de pronunciamentos, Bulas Papais, Encíclicas e outros documentos oficiais da Santa Sé demonstrando a utilidade e frutos para a Igreja que estas associações deram neste quatro séculos de existência.

Abaixo elencam-se alguns:

  • BULA “Omnipotentis Dei" de Gregório XIII
  • BULA ÁUREA "Gloriosae Dominae" de Bento XIV
  • BREVE "Quo Tibi" de Bento XIV
  • Decreto de 2 de Maio de 1775 de Pio VI
  • Decreto da Sagrada Congregação de Indulgências
  • A Diretores de Congregações Marianas - Pio XI
  • Da Encíclica "Ubi Arcano" de Pio XI

História das Congregações Marianas


As Congregações Marianas (CC.MM.) não apareceram de salto na História, nem foram logo desde o começo inteiramente o que hoje são: tiveram naturalmente os seus precursores, e a sua evolução gradual.
Na primeira metade do século XVI não era demasiado lisonjeiro o estado da Igreja: urgia opor um dique à corrupção e à heresia, ateando aqui e além no seio da Sociedade cristã focos de piedade e boas-obras. Assim nasceram, frutos de zeloso apostolado, associações pias que visavam a reforma dos costumes e o culto da Virgem Santíssima, tão desbaratados pelo Protestantismo.
Em Portugal, ao lado do Centro de Piedade fundado na cidade do Porto pelo fervoroso Henrique Nunes de Gouvêa e seus companheiros, aparecia em Évora (1552) uma Confraria de caridade para socorrer os necessitados, a esforços dos padres Cornélio Gomes e Pedro Santa Cruz, S. J., e outra (1554), fundada com o nome de "Jesus" pelos padres Santa Cruz e Manoel Fernandes contra os juramentos e pragas. No Torrão (1568) fundava um jesuíta de Évora nova associação do mesmo fim e nome, enquanto no Porto os seus Irmãos de hábito afervoravam o espírito do povo com os cultos de S. Pantaleão (1578).